quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Final da final do WPS.

Fim do tempo normal e o placar, assim como Djavan, insistia no 1x1. Depois de meia hora de prorrogação nervosa, com direito à expulsão da meio campo Beverly Goebel, do time de Marta mas sem gols, a decisão foi encaminhada para os penaltis. A primeira a bater foi a camisa 10 do New York Flash, a Marta, que cobrou mal, mas mesmo assim ampliou o placar. As jogadoras foram convertendo suas cobranças em gols, até que o placar marcava 4x4. Restavam apenas duas cobranças para o fim da primeira fase dos penaltis, o que significava que se o New York Flash fizesse o gol jogaria toda a responsabilidade para o Philadelphia Independent, enquanto que, caso a bola não entrasse, bastava que a jogadora Del Rio convertesse sua cobrança para que o Independence deixasse os 10,000 Nova Iorquinos presentes no Sahlen’s Stadium com um sentimento próximo (um pouco de exagero não faz mal a ninguém) ao dos brasileiros em 1950, no Maracanazo (é, talvez seja um pouco mais do que pouco exagero...).


Bola para um lado, goleira para o outro. A jogadora Yael Averbuch fez 5x4 e jogou toda a pressão para a jogadora do Philadelphia Independence, Del Rio. Já a goleira Harris ficou naquela posição confortável de todo o goleiro em disputas de penaltis: se não agarrar, tudo bem e se agarrar - plagiando o Milton Leite - "eu se consagro". A camisa número 13 Del Rio chutou bem, mas, contrariando Zagallo, o número não deu sorte. Bola e goleira para o mesmo lado, tristeza das filadelfienses (não, não foi chute. Eu procurei no dicionário), felicidade para os torcedores nova iorquinos (essa foi fácil) e dia perfeito para as bicampeãs do WPS (Women Pro Soccer). Clique aqui para assistir às cobranças de penaltis.



Mas não tá fácil pra ninguém... Amanhã eu explico.

Nenhum comentário:

Postar um comentário