domingo, 4 de setembro de 2011

Não está fácil para ninguém.

Conforme eu fechei o último post, quando se trata de futebol feminino não está fácil para ninguém!

Enquanto alguns desinformados como eu achavam que os E.U.A. são um modelo ideal para um torneio nacional de futebol feminino sustentável, não é bem assim que a banda toca na terra do Tio Sam.

O campeonato do Women Pro Soccer terminou agora no final de agosto e tem como meta para o ano que vem simplesmente sobreviver. Seus organizadores esperam que o sucesso das americanas na Copa do Mundo de 2011 (Elas venceram do Brasil em um jogo épico, que ainda hei de contar neste blog, e perderam a final contra o desconhecido time do Japão, numa final inesperada e simbólica, que ainda hei de contar aqui também) permaneça chamando atenção de patrocinadores e agências de publicidade.

"I look at this year as probably the strongest year overall for the league, in terms of the financials of the league, in terms of sponsorship revenue, in terms of media," - disse a diretora executiva da WPS, Anne-Marie Eileraas para o site da ESPN
(Eu vejo este ano como provavelmente o ano mais forte em geral para a liga, em termos financeiros, de patrocínio e de mídia)


A luta segue este ano, não apenas em relação ao público - que vem se tornando cada vez mais fiel às jogadores - mas também em relação à mìdia, aos patrocinadores e principalmente em relação à sobrevivência dos times que integram a competição.

De acordo com a diretoria de alguns dos times, não há razoes para se preocupar com suas respectivas equipes, eles garantem suas presenças no campeonato do ano que vem. Mas mesmo assim é bem desesperador para os amantes e apoiadores do futebol feminino saber que o país mais tradicional na modalidade está passando por dificuldades para manter um campeonato nacional. É angustiante saber que, na visão do torcedor mais otimista, oito equipes participarão do campeonato do ano que vem.

Como diz o título: Não tá fácil pra ninguém.

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